Minha doce Maíra,
Por que porta saíra?
Soturno meu coração reclama
O direito de retornar ao peito
D’onde tanto afã por ti
Ao tocar-lhe tremeu-se de medo.
Minha doce Maíra,
Por que porta saíra?
Reservo a mim o desejo
Fruto de um calor tirano
Que de amar fez do amor profano
Fonte infinita de sossego.
Minha doce Maíra,
Por que porta saíra?
Quando laços de cristais aprisionam
O vermelho das chamas do poente
Que nos une e queima com porfia
Um coração amigo ardia...
Minha doce Maíra,
Por que porta saíra?
E sei que de te amar não sou prudente
Pois sofro só em manso lago
Que por mais que chova, é secura
Sonhando com tua boca nua e pura.
Por que porta saíra?
Minha doce Maíra...
Roberto Weber de M. Milla
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário