domingo, 23 de dezembro de 2007

Soneto do nauta

Vivo na força desse sentimento tão casto
Que me torna homem, menino, fraco e forte,
Me deixando nauta perdido em mar recato
Que é tão vasto, bote!

Quando homem, me sinto um vazio errante
Fico fraco diante esse lume pertinaz
Que no menino se torna presente amante
Amante que transforma o forte no capaz

Capaz de não saber mais o que é triste
Pois vive, na risada desse sentimento que insiste
Ao despontar na alegria, à formosura

Aos olhos o mar imarcescível
Engolindo o mundo numa força impossível
Que existe no beijo doce, à gostosura.

Roberto Weber de M. Milla

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